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RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA

Taxa de desemprego cai para 9,3% em 2022; menor patamar desde 2015

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A taxa média de desocupação caiu para 9,3% em 2022, esse é o menor patamar registrado desde 2015 (8,6%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados nesta 3ª feira (28.fev) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O comércio foi o setor que mais empregou. Na comparação anual, a taxa é inferior aos 13,2% alcançados em 2021. Segundo a Pnad, a taxa de informalidade foi de 38,8% da população ocupada, representando 38,6 milhões de trabalhadores informais.

O Brasil totalizou 10 milhões de pessoas desocupadas, queda de 3,9 milhões (-27,9%). Em relação à população ocupada, o país registrou 98 milhões, alta de 7,4%.

De acordo com a pesquisa, o rendimento médio teve aumento nas atividades de Construção (6,8%), Transportes, armazenagem e correio (3,9%), Alojamento e alimentação (6,4%), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,8%) e serviços domésticos (2,2%).

A taxa de desocupção das mulheres foi de 9,8%, enquanto a dos homens, 6,5%, no 4º trimestre de 2022. A Pnad destaca que, na categoria cor ou raça, a taxa de ficou abaixo da média nacional para brancos, com 6,2%, e acima para pretos (9,9%) e pardos (9,2%).

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Simone Milanetti

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AGRONEGÓCIO

Safra 2024/25: Venda da soja está adiantada e mostra reação do mercado à safra anterior

Mesmo com alguns números positivos, produtores estão atentos ao volume de chuvas durante a colheita, que pode impactar negativamente a colheita

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O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou que a comercialização antecipada da safra de soja 2024/25 atingiu 45,2% do total projetado, representando um aumento de 4,11% em relação ao mês anterior e aproximadamente 7% acima do mesmo período da safra anterior.

De acordo com o Imea, as condições têm sido melhores que as da safra anterior. “Com as lavouras do estado na maior parte apresentando boas condições até o momento, os produtores voltaram a negociar grandes volumes”, afirma o relatório especializado.

No entanto, apesar da melhora e de estar à frente dos 38,18% registrados nesse momento da safra anterior, o índice ainda é inferior à média histórica dos últimos cinco anos, que é de 51,59%.

Cultura de milho

No caso do milho, o Imea apontou que 94% da safra antiga já foi vendida, enquanto 26,7% da nova safra, a ser plantada após a colheita da soja, também foi comercializada. Embora superior aos 16,78% do ano passado, este número ainda está abaixo da média histórica de 41,81%.
Chuvas e produtividade.

Condição do clima desafia o setor

Os dados foram apresentados em um cenário desafiador para os produtores de Mato Grosso, maior estado produtor de grãos do Brasil. O excesso de chuvas atrasou o início da colheita da soja e tem causado transtornos no campo. Em áreas como Campos de Júlio (565km da capital, Cuiabá), a produtividade média das primeiras áreas colhidas chegou a 76 sacas por hectare, mas o ritmo da colheita é impactado pela umidade elevada do solo.

A alta umidade dificulta a entrada de máquinas nas lavouras, elevando os custos de operação e exigindo maior agilidade para aproveitar as janelas de clima seco. Segundo produtores, janeiro e fevereiro são meses críticos para evitar perdas significativas na produção.

Em municípios com maior concentração de produção, como Sorriso, a situação é semelhante. As chuvas constantes têm limitado o uso das máquinas e atrasado o cronograma de colheita. Em áreas irrigadas, a colheita está sendo feita de forma escalonada, enquanto nas áreas de sequeiro, a produtividade é prejudicada pelo atraso do plantio e pela intensidade das precipitações.

Apesar dos desafios climáticos, os dados do Imea refletem a resiliência dos produtores de Mato Grosso. A busca por inovação, tecnologia e eficiência no manejo das lavouras é essencial para mitigar os impactos do clima e manter o estado como protagonista no agronegócio brasileiro. A colheita segue com ritmo ajustado às condições climáticas, enquanto o mercado observa de perto os próximos desdobramentos para a safra 2024/25.

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Da Redação

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