A diretora do Instituto Médico Legal (IML), Alessandra Carvalho Mariano, trouxe à tona detalhes sobre a morte da adolescente Heloysa Maria Alencastro de Souza, de 16 anos, que foi morta de forma brutal, na noite dessa terça-feira (22), em Cuiabá. Segundo a perícia, a jovem foi espancada, asfixiada e teve o corpo jogado em um poço.
Conforme Alessandra, foi constatado que Heloysa apresentava múltiplas lesões com reação vital — ou seja, sofridas ainda com vida —, o que confirma a violência extrema que antecedeu sua morte. Os braços e pernas da vítima foram amarrados, o que indica que ela foi fisicamente contida antes de ser assassinada.
“Está bem evidente a crueldade. Ela tem vestígios de que foi contida fisicamente, os braços e as pernas foram amarrados. A maioria das lesões tinha reação vital. Tinha uma lesão sem reação vital, mas que era condizente com a própria queda dentro do poço”, explicou a diretora do IML.
Alessandra também informou que será realizado um exame complementar para verificar se Heloysa foi drogada ou abusada sexualmente por algum dos suspeitos envolvidos no crime. As investigações seguem em andamento para esclarecer os detalhes da motivação e identificar todos os responsáveis.