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INVESTIGAÇÃO EM ANDAMENTO

Delegado diz que padrasto também pretendia matar mãe de Heloysa; suspeitava de traição

Delegado Guilherme Bortoli detalhou a ação dos suspeitos e revelou que Suelen só não foi executada porque chegou acompanhada
Heloysa Maria Alencastro de Souza
Heloysa Maria Alencastro de Souza

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O delegado Guilherme Bortoli, da Delegacia de Roubos e Furtos (Derf), esclareceu, durante coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (24), novos detalhes sobre a investigação do assassinato de Heloysa Maria Alencastro de Souza, de 16 anos, morta estrangulada e jogada em um poço, na noite dessa terça-feira (22), em Cuiabá. Segundo ele, o crime foi premeditado e a jovem foi executada antes mesmo da chegada da mãe ao local — que também era alvo dos criminosos.

De acordo com o delegado, os quatro suspeitos já estavam na residência no momento em que Heloysa foi morta e escondida em um dos quartos. Tempo depois, Suelen, mãe da adolescente, chegou acompanhada de uma amiga e um bebê. Os criminosos, que acreditavam que ela voltaria sozinha, não executaram o segundo plano de assassinato ao perceberem que havia outras testemunhas presentes.

“Eles queriam matar a Suelen também. Mas como ela estava acompanhada, decidiram não seguir com a execução”, explicou o delegado.

Bortoli também afirmou que os agressores demonstraram arrependimento durante a ação. “Eles relataram que, no meio da execução, começaram a se arrepender. Mas a brutalidade foi tamanha que o rosto da mãe ficou desfigurado.”

O padrasto de Heloysa também está envolvido nas investigações. Segundo o delegado, ele sabia da execução e saiu de casa após o crime, alegando um compromisso de trabalho.

“Quando ele saiu, já sabia que a menina tinha sido executada”, disse. Ainda de acordo com Bortoli, o padrasto deixou o corpo da adolescente no quarto e não participou diretamente das agressões à Suelen, que foi rendida, agredida e teve objetos levados pelos suspeitos.

Suelen, mesmo muito machucada, conseguiu sobreviver e foi encaminhada até uma unidade médica. “Ela foi brutalmente agredida. A face dela ficou bastante machucada. Mas escapou porque chegou acompanhada, o que fez os agressores hesitarem”, detalhou o delegado.

Os quatro suspeitos, incluindo menores de idade, estão sob custódia e aguardam decisão da Justiça sobre a conversão do flagrante em prisão preventiva. As investigações seguem em andamento.

 

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