Em entrevista coletiva, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), comentou a polêmica envolvendo a deputada estadual Janaína Riva (MDB) e o governador Mauro Mendes (UB).
Para Max, a rixa é um debate antecipado, em um ano que deveria ser dedicado a trabalho e não a disputas políticas. “Os dois são ‘de maiores’, têm CPF, falam por eles, é o encaminhamento deles. Agora, se o deputado Max vai entrar em alguma confusão? Lógico que não, acho que esse ano é ano de trabalho, de construção. Acho que o processo eleitoral tá muito antecipado, porque o Congresso tá votando aumento de vagas, estão acontecendo fusões, federações, ou seja, o debate está muito antecipado. Esse não é um ano de debate de eleições”, opinou o líder político na ALMT.
Ele seguiu falando das próprias aspirações em 2025. “Eu, particularmente, não tô muito preocupado, não acho que é ‘paixonismo’, acho que é um debate que para o pessoal não é o correto”, concluiu o presidente da Casa de Leis de MT.
Entenda a rixa
O entrave político começou quando a deputada estadual Janaina Riva (MDB) afirmou que o Palácio Paiaguás não teria feito o repasse de nenhuma de suas emendas impositivas indicadas, em 2025. Logo então, começaram os rumores de boicote de Mauro Mendes à Janaína.
Mauro Mendes, em seguida, durante a inauguração de um Complexo Educacional no bairro Pedra 90, tratou de negar qualquer boicote, ou ações que forcem a deputada a se tornar oposição. ““Olha, não procede. Se a deputada assumiu a questão de ser oposição, como o próprio secretário [ele se referia a Fábio Garcia] disse. Ele é oposição do governo federal. As emendas deles são uma das últimas que são pagas. Isso é natural na democracia. Não é novo em Mato Grosso, não é novo no Brasil”, explicou o governador, ao ser provocado sobre as afirmações da deputada.