RONDONÓPOLIS
Rondonópolis exporta U$ 183,91 mi em janeiro, valor 33,5% maior que em 2022
Com U$ 183,91 milhões em exportações, Rondonópolis começa 2023 com um aumento de 33.5% nas exportações em relação a janeiro do ano passado. Os dados do Governo Federal, colocam o Município na posição de maior exportador de Mato Grosso e 21º do Brasil. As exportações em janeiro representaram 10,9% do total exportado por Mato Grosso e 0,8% do total do Brasil.
Janeiro também registrou aumento nas importações em comparação a janeiro de 2022. Com crescimento de 20,1%, a cidade importou U$ 81,12 milhões, sendo classificada como maior importadora do Estado e 52ª do Brasil. As importações de Rondonópolis representaram 40,1% do total importado no Estado no primeiro mês do ano e 0,4% das importações brasileiras.
Considerando o montante das exportações e importações no período, Rondonópolis registrou superávit de U$ 102,79 milhões.
No primeiro mês de 2023, a maior parte das exportações de Rondonópolis teve a Tailândia como principal destino. O país asiático importou U$ 51 milhões em janeiro, valor 82,7% maior que em 2022.
A Holanda foi o segundo maior comprador dos produtos exportados, com U$ 30,2 milhões, um crescimento de 1.267,9% com relação a janeiro do ano passado. Ainda como um dos principais compradores, a Indonésia importou U$ 23,7 milhões, montante 26,8% superior aquele de janeiro de 2022.
As importações vieram, principalmente, da Rússia, que exportou U$ 21,3 milhões, aumento de 167% com relação a janeiro de 2022; dos Estados Unidos, com U$ 12,6 milhões, crescimento de 503,1%; e Canadá, de onde foram importados U$ 11,3 milhões, 55,7% a mais que em 2022.
A torta e outros resíduos da extração do óleo de soja representaram 65% do total das exportações de Rondonópolis em janeiro, seguida do milho, 11%, do algodão, 8,6%, e das carnes bovinas, 7,1%.
Já os fertilizantes são os principais produtos importados e representaram em janeiro 88% do total das importações, seguidos de veículos aéreos, 7,3%.
Fonte: Prefeitura de Rondonópolis

RONDONÓPOLIS
Judiciário convida prefeito para discutir caos no trânsito

Uma reunião articulada pelo Poder Judiciário debateu na tarde desta sexta-feira (14), no auditório do Ministério Público do Estado, a crítica situação do trânsito de Rondonópolis, apontado como o mais letal de Mato Grosso e um dos mais violentos do Brasil. O juiz Wagner Plaza Machado Junior, do 2º Juizado Especial de Rondonópolis, convidou vários agentes importantes nesse tema, incluindo o prefeito Cláudio Ferreira, visando estabelecer medidas para um trânsito mais seguro na cidade. Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), envolvendo a Prefeitura, está sendo articulado pelo Ministério Público.
Além do magistrado e do prefeito, a reunião contou com a juíza Maria das Graças Gomes da Costa, as promotoras de justiça Joana Maria Ninis e Patrícia Eleutério Dower, o delegado da Polícia Civil Santiago Sanches, o comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Silva Sá, o representante da Polícia Rodoviária Federal (PRF), inspetor Audiney Rocha, o vereador Ibrahim Zaher, líder do prefeito na Câmara, e outros representantes da Prefeitura, como o secretário de Mobilidade Urbana, Thales Tatí, o gestor do Gabinete de Segurança Pública (GASP), Carlos Guinâncio, e o procurador-geral adjunto, Vilmar Júnior.
Conforme o juiz Wagner Plaza, essa reunião objetivou debater com cada órgão ou instituição o que pode ser feito para melhoria e garantia de mais segurança no trânsito local. O magistrado citou vários dados que apontam a gravidade e letalidade do trânsito rondonopolitano, citando que agora em janeiro, por exemplo, em menos de 24 horas, foram três mortes. Somente em 2024 foram mais de 3.500 acidentes com vítimas, segundo dados do SAMU. Entre os problemas, citou a cultura de desobediências às regras, a falta de fiscalização e de um pátio para apreensão de veículos.
O prefeito Cláudio Ferreira destacou que o convite recebido para essa reunião é providencial, diante de todo impacto que o trânsito gera na economia, na saúde pública, com o colapso do Hospital Regional, e no aspecto social, com pais mortos. Na verdade, enfatizou que foram oito anos de omissão total do antigo gestor em cumprir medidas que ordenassem o trânsito local, resultando em muitas mortes e pessoas sequeladas. Diante da situação tão crítica, afirmou que é preciso o envolvimento de todos os poderes para o enfrentamento do problema.
Nisso, Cláudio Ferreira lamentou o desmantelamento do transporte público em Rondonópolis, com a decisão fracassada da gestão passada de estatizar o sistema. Também externou que o caminho no setor também passa por um transporte público eficiente. “Só existe uma forma de ter um trânsito pacífico, que é ter um transporte público eficiente”, disse ele, apontando ainda a necessidade de fiscalização e conscientização. Assim, também garantiu que vai tomar medidas para fortalecer o transporte público, como a redução no preço da tarifa.
Entre os participantes da reunião, um consenso é quanto à necessidade de implantar um pátio de apreensão de veículos na cidade, até para retomar as blitze e lei seca no trânsito. Também foi informado que não existe nenhum impedimento legal para retomada da fiscalização eletrônica na cidade, não havendo nenhuma investida contra do Ministério Público nesse sentido. Um encaminhamento tomado foi justamente na elaboração do TAC envolvendo a Prefeitura e o Ministério Público para buscar o ordenamento do trânsito local.
“Estou disposto a fazer o que não foi feito nos últimos oito anos, que é enfrentar o problema”, finalizou o prefeito.
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