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ASSASSINATO DE PERSONAL

Delegado: “PM monitorou vítima um mês antes do crime; pais participaram da ocultação da motocicleta”

Investigações apontam que assassinato da personal Rozeli da Costa Nunes foi premeditado
Delegado Bruno Abreu

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O delegado Bruno Abreu, da Delegacia de Homicídios (DHPP), revelou, nesta segunda-feira (29), novas informações sobre o assassinato da personal trainer Rozeli da Costa Nunes, morta a tiros pelo policial militar Railton Mourão, no último dia 11 de setembro, em Várzea Grande. Segundo o delegado, as investigações comprovam que o crime foi premeditado e que o suspeito monitorava a rotina da vítima desde agosto.

“Essa alegação de que tudo aconteceu de repente cai por terra. O Railton já havia observado a vítima com uma moto vermelha, chegando a parar em frente à casa dela e olhar para dentro da residência. Isso mostra que ele se preparou para matá-la”, afirmou Abreu.

De acordo com a polícia, após o crime, Railton fugiu em um veículo que não lhe pertencia, acompanhado da esposa. As diligências revelaram que o carro e a motocicleta usada para monitorar Rozeli foram levados para Rosário Oeste.

“Os próprios pais do suspeito confessaram que atenderam ao pedido dele e transportaram a moto até a cidade, no dia 23 de setembro, 12 dias após o homicídio”, destacou o delegado.

Outro ponto levantado na investigação é a mentira sobre a arma de fogo. Railton disse que a descartou em um rio no Pará, mas a polícia acredita que ela ainda esteja na região metropolitana de Cuiabá.

“É improvável que ele tenha se desfeito dessa arma. Provavelmente ela será localizada aqui, porque armas usadas em crimes costumam ser reutilizadas”, explicou.

O delegado também informou que o comparsa que pilotava a motocicleta no dia do crime já foi identificado e deverá ser preso em breve. A moto prata utilizada na execução, no entanto, ainda não foi localizada.

As investigações seguem em andamento para esclarecer a participação de outras pessoas, inclusive familiares, na tentativa de ocultar provas e auxiliar na fuga do suspeito.

“Estamos diante de um crime premeditado, organizado e com a participação de terceiros. Nosso trabalho agora é fechar todas as pontas e responsabilizar cada envolvido”, concluiu Bruno Abreu.

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