O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi (PSB), afirmou que há uma estrutura resistente dentro da saúde pública do estado que impede avanços no setor. A declaração foi feita ao comentar a entrada da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein na gestão do Hospital Central, em Cuiabá. Para ele, é preciso romper com práticas que, segundo suas palavras, travam melhorias no atendimento à população.
Russi defendeu que a atuação da organização social pode ser um passo importante para descentralizar os atendimentos, especialmente os que vêm do interior para a capital. Ele destacou a necessidade de um sistema mais organizado, com definição clara de onde serão realizados os procedimentos, regulação eficiente e melhor uso dos recursos públicos.
Assembleia acompanhará de perto
“A vinda do Einstein vai trazer qualidade, ajudar os nossos profissionais com qualificação. Nós precisamos, e a imprensa também tem esse papel, é de fiscalizar, acompanhar e fazer com que dê certo, fazer que se realize um serviço de excelência”, frisou Max Russi.
A autorização para que o Einstein assuma a gestão do Hospital Central foi aprovada pela ALMT no dia 16 de março. O contrato, estimado em R$ 34 milhões mensais, prevê o início dos atendimentos em setembro deste ano.
O deputado frisou que caberá à Assembleia acompanhar de perto a execução do contrato e cobrar resultados. Caso as metas não sejam cumpridas, afirmou que o vínculo deve ser encerrado.