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INVESTIMENTO DE R$ 20 BI

“Ferrogrão vai ampliar competitividade e gerar riqueza para Mato Grosso”, diz ministro Carlos Fávaro

Ferrovia ligando Sinop a Miritituba deve reduzir custos de transporte e consolidar Mato Grosso como potência na exportação de grãos e derivados
Crédito: SBT Cuiabá

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), afirmou que a Ferrogrão é uma das obras mais importantes e estruturantes para o futuro do Brasil. Segundo ele, o projeto vai garantir competitividade logística ao escoamento da produção agrícola de Mato Grosso, principal estado produtor de grãos do país.

“A Ferrogrão é uma obra estruturante das mais importantes para o nosso país. Mato Grosso, que se tornou o celeiro da produção de alimentos para o mundo, ainda carece de uma infraestrutura logística eficiente para escoar essa produção”, declarou o ministro em entrevista ao SBT Comunidade.

A ferrovia deve ligar Sinop (MT) a Miritituba (PA), conectando o Centro-Oeste aos portos do Arco Norte. Quando concluída, a obra permitirá o escoamento de até 50 milhões de toneladas de grãos por ano, reduzindo custos de transporte e fortalecendo a presença do Brasil no mercado internacional.

Fávaro explicou que o governo federal tem trabalhado para destravar o impasse jurídico que paralisou o projeto por questões ambientais. O processo voltou a ser analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), após o voto favorável do ministro Alexandre de Moraes, que abriu caminho para a retomada do empreendimento.

“O governo do presidente Lula se envolveu pessoalmente para mostrar a viabilidade e a sustentabilidade da ferrovia. Nosso objetivo é garantir a segurança jurídica necessária para que o edital de construção seja lançado nos próximos meses”, afirmou.

De acordo com o ministro, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está preparado para financiar cerca de 70% da obra, cujo investimento total está estimado entre R$ 16 e R$ 20 bilhões. A previsão é que, uma vez iniciadas, as obras levem cerca de cinco anos até a operação dos primeiros trens.

“É uma ferrovia com demanda garantida. Quando sair do papel, teremos investidores do mundo todo interessados, porque ela se paga e vai transformar a logística do agronegócio brasileiro”, disse.

Além da Ferrogrão, Fávaro destacou o avanço de outras obras ferroviárias em Mato Grosso, como a FICO (Ferrovia de Integração do Centro-Oeste), que já está chegando a Água Boa, e a expansão da Rumo Logística, que opera em Rondonópolis. O objetivo, segundo ele, é integrar as malhas e criar um entroncamento ferroviário em Lucas do Rio Verde, conectando o estado tanto ao Arco Norte quanto ao porto de Santos.

O ministro também ressaltou que a Ferrogrão não transportará apenas grãos, mas uma gama de produtos que vão do etanol ao fertilizante, permitindo mais integração entre os setores produtivos.

“Essas ferrovias vão trazer diesel e levar etanol; vão levar carnes resfriadas, grãos e riqueza de Mato Grosso. Quem vai ganhar é o povo mato-grossense”, pontuou.

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