O vice-presidente do bairro Hélio Ponce, José Herculano, relatou a preocupação da comunidade com o uso de linhas de cerol e chilenas, que acabou resultando na morte do menino Davi Almeida Franco, de 9 anos, atingido enquanto andava de bicicleta no loteamento Hélio Ponce de Arruda nesse domingo (26).
José lamentou o ocorrido e criticou a atuação de órgãos públicos. “Infelizmente ocorreu a morte do Davi, de forma tão brutal. Em primeiro lugar, penso que há, no mínimo, uma negligência do Conselho Tutelar. Acredito também que a Polícia Militar foi omissa, porque notifiquei o 4º Comando aqui da Polícia Militar, e não foi por falta de ligações dos moradores pedindo apoio, mas sempre houve um jogo de empurra”, disse o vice-presidente em entrevista ao SBT Comunidade.
Segundo Herculano, a PM e o Conselho Tutelar se transferiam a responsabilidade entre si. “A polícia dizia que eram adolescentes e empurrava para o Conselho Tutelar, que dizia que não podia agir. Então, no mínimo, há uma negligência dos órgãos públicos”, completou.
O caso
Davi Almeida Franco, de 9 anos, morreu após ter o pescoço cortado por uma linha com cerol enquanto andava de bicicleta na tarde desse domingo (26), no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande.
De acordo com informações repassadas a nossa equipe, o menino pedalava tranquilamente quando foi atingido pela linha de pipa. O corte foi profundo, provocando grande perda de sangue. O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) foi acionado, mas a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local.
Moradores contaram que várias pessoas soltavam pipa na região no momento do acidente, o que dificulta a identificação de quem manuseava a linha com cerol. Até o momento, nenhum responsável foi identificado.



























