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GOLPISTAS USAM EMBLEMA DO GOVERNO

“Estou me tratando com psicólogo”, lamenta segunda vítima do golpe da falsa cesta básica em Cuiabá

Criminosos usaram uniforme, crachá e carro adesivado com símbolo do Estado de MT para enganar vítima e aplicar fraudes
Vítima

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Uma senhora identificada como Cleonice foi a segunda vítimado golpe da falsa cesta básica que está sendo aplicado por criminosos em Cuiabá. A quadrilha se passa por representantes do Governo de Mato Grosso e utiliza crachás, uniformes e até um carro adesivado com emblemas oficiais para convencer as vítimas.

A equipe do SBT Comunidade apurou que o golpe funciona da seguinte forma: os golpistas entram em contato por telefone, informando que o CPF da vítima foi sorteado e que ela receberá em casa um prêmio do governo – geralmente, um ano de cestas básicas. No dia da suposta entrega, duas mulheres bem vestidas, com crachás e roupas com emblemas do governo estadual, vão até a residência acompanhadas por um motorista, que permanece no veículo, também adesivado com símbolos do Estado.

“Quando saí na frente, me surpreendi. Eram duas moças muito bonitas, muito boazinhas, um amor de pessoa. Elas estavam com uniforme igual e um carro com emblema do governo. Tinha até um rapaz dirigindo”, contou Cleonice.

Segundo a idosa, durante a suposta entrega do prêmio, as criminosas pediram para tirar foto de sua carteira de identidade e realizaram um reconhecimento facial, alegando que o procedimento era exigido pelo Governo. Cleonice só desconfiou do golpe quando tentou tirar uma foto com as mulheres para enviar à filha.

“Nessa hora, o rapaz gritou e uma delas voltou rápido dizendo que não podiam tirar foto. Ela tentou pegar meu celular, mas ele caiu no chão. Peguei de volta e entrei correndo para dentro de casa. Elas ainda pediram para entrar, mas eu disse que não precisava. Foi aí que percebi que era um golpe.”

Em poucos minutos após a coleta dos dados, os criminosos conseguiram abrir uma conta em um banco digital em nome de Cleonice e contrataram um empréstimo. Antes que a vítima conseguisse bloquear a conta, dois Pix foram realizados, totalizando mais de R$ 12 mil em prejuízo.

“Eu sinto muito medo de sair na rua. Já teve vez que achei que alguém queria me atacar, mas talvez seja só o trauma. Estou tratando com psicólogo, mas está difícil me recuperar”, desabafa a vítima.

A Polícia Civil investiga o caso e alerta a população para não fornecer dados pessoais a supostos representantes do Governo e, em caso de abordagens semelhantes, acionar imediatamente as autoridades. A orientação é sempre confirmar informações por canais oficiais.

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