CORONAVÍRUS
Uso de máscaras em aviões e aeroportos não é mais obrigatório

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) decidiu retirar a obrigatoriedade no uso de máscaras de proteção em aviões e aeroportos, nesta 4ª feira (1.mar). A votação ainda não se encerrou, mas já tem maioria favorável. Três diretores votaram a favor da retirada e ainda faltam os votos de outros dois.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) havia enviado um pedido à Anvisa, solicitando a retirada da obrigatoriedade do uso de máscaras, com base em uma série de estudos que mostram o baixo impacto da proteção facial na disseminação da doença.
A medida havia sido suspensa em agosto de 2022 e foi retomada em novembro do mesmo ano devido ao aumento no número de testes positivos de Covid-19. O relator do tema, Daniel Pereira, afirma que a suspensão da obrigatoriedade se deve a melhora do cenário epidemiológico, ou seja, a redução do número de internações e novos casos da doença.
Mais 14.706 casos de covid-19 e 81 mortes provocadas pela doença foram registrados no Brasil, nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Os números totais de infectados pelo Coronavírus e óbitos subiram agora para 37.052.936 e 699.074, respectivamente. A média móvel nos últimos sete dias está em 9.322

BRASIL
Brasil assume a presidência do BRICS em 2025
Brics representa mais de 40% da população e 37% do PIB mundiais

O Brasil assumiu a presidência do BRICS, nessa quarta-feira, 1º de janeiro de 2025, e deve impulsionar debates sobre governança global inclusiva, inteligência artificial e financiamento para combater as mudanças do clima, entre outros temas.
O agrupamento formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, bem como por outros membros recém-admitidos – Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã – representa um dos principais foros de articulação político-diplomática dos países do Sul Global, com foco na cooperação em diversas áreas.
Sob o lema “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global por uma Governança mais Inclusiva e Sustentável”, a presidência brasileira vai atuar em dois eixos principais: Cooperação do Sul Global e a Reforma da Governança Global.
As agendas estão refletidas em cinco prioridades:
- Facilitação do comércio e investimentos entre os países do agrupamento, por meio do desenvolvimento de meios de pagamento
- Promoção da governança inclusiva e responsável da Inteligência Artificial para o desenvolvimento
- Aprimoramento das estruturas de financiamento para enfrentar as mudanças climáticas, em diálogo com a COP 30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025)
- Estímulo aos projetos de cooperação entre países do Sul Global, com foco em saúde pública
- Fortalecimento institucional do BRICS.
“Se você quer construir um mundo melhor, um mundo sustentável, o BRICS tem que ser parte dessa construção. E é importante que haja um entendimento entre esses países, porque esse entendimento ajuda você a alcançar um entendimento mais amplo [com outros países]”, disse o embaixador Eduardo Saboia, sherpa* do Brasil no BRICS, responsável pelas articulações entre os países, em entrevista à Agência Brasil.
Está entre os objetivos do foro fortalecer a cooperação econômica, política e social entre os membros e o aumento da influência dos países do Sul Global na governança internacional, bem como impulsionar o desenvolvimento socioeconômico sustentável e promover a inclusão social nessas nações. “Você tem esses países que são muito diferentes e com sistemas políticos diferentes, cada um com seus desafios, se entendendo e eles se reúnem todo ano. Isso é bom para todo mundo, porque dali saem soluções para a população”, salientou o embaixador Saboia.
Longa agenda
Como país anfitrião, o Brasil é responsável por organizar e coordenar as reuniões dos grupos de trabalho que compõem o agrupamento e reúnem representantes dos países membros para debater as prioridades da presidência de turno. Para isso, há mais de 100 reuniões previstas para acontecer entre fevereiro e julho, em Brasília. Já a Cúpula do BRICS, espaço de deliberação entre chefes de Estado e Governo, está programada inicialmente para julho, no Rio de Janeiro. A duração do mandato brasileiro é de um ano e se encerra em 31 de dezembro de 2025.
Como funciona a troca da presidência
A troca de comando, que ocorre de forma rotativa entre os membros do BRICS, segue a ordem do acrônimo. Com a recente adesão de novos membros, o agrupamento deve discutir uma nova fórmula de rotatividade.
*Os sherpas são os representantes dos chefes de Estado e de governo dos países-membros.
Fonte: Governo Federal
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