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CRIMES GRAVES

Polícia Civil prende delegado por corrupção e assédio sexual

Delegado é acusado de receber valores para arquivar investigações, proteger investigados e assédio sexual contra servidora já exonerada

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A Corregedoria-Geral da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso cumpriu um mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão domiciliar, nessa terça-feira (11), contra o delegado João Antônio Ribeiro, que atuava na Delegacia de Lucas do Rio Verde.

As medidas cautelares representadas pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil foram acolhidas pelo Ministério Público e decretadas pelo juízo da Comarca de Lucas do Rio Verde.

As investigações para apurar denúncias contra o delegado estão em andamento e a Corregedoria-Geral não comenta os procedimentos internos, até a conclusão dos procedimentos.

Entre os crimes pelos quais o delegado é acusado e estão detalhados em um relatório técnico, estão:

  •  Exigência de dinheiro para evitar investigação: O delegado teria solicitado R$ 30 mil a um proprietário de veículo envolvido em um acidente de trânsito para não instaurar inquérito policial.
  •  Arquivamento de inquérito mediante pagamento: João Antônio é acusado de receber R$ 40 mil de um advogado para arquivar um inquérito relacionado à falsidade ideológica em documentos de propriedade rural.
  •  Movimentações financeiras ilícitas e lavagem de dinheiro: O delegado é apontado como sócio de fato da empresa FACILITA GRÃOS, supostamente utilizada para movimentar recursos ilícitos.
  •  Cobrança de valores e proteção a devedores: O delegado teria participado de cobranças e oferecido proteção a um homem, permitindo que ele contraísse dívidas sem quitá-las.
  •  Inércia em investigação de crimes contra a ordem econômica: João Antônio é acusado de receber vantagens indevidas para não dar andamento a investigações de crimes contra uma empresa.
  •  Assédio sexual: João Antônio é acusado de assediar sexualmente uma servidora que foi exonerada após o caso não ter prosseguido devido à amizade do delegado com a delegada titular.

Diante da gravidade das acusações, a Corregedoria-Geral da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso determinou a autuação e registro do caso como Verificação Preliminar. Também foi designado um escrivão para auxiliar na condução das atividades investigativas. O objetivo é apurar os fatos e responsabilidades, com a garantia da transparência e a aplicação da lei.

A investigação em curso busca esclarecer a veracidade das denúncias e, se confirmadas, responsabilizar o delegado pelos crimes possivelmente cometidos.

A Polícia Civil de Mato Grosso afirmou, em nota, que tem o compromisso com a investigação, independente de quem sejam os envolvidos.

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