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POLÍCIA

Operação Castelo de Areia mira grupo criminoso responsável por tráfico na região de Rosário Oeste

Publicado em

A Polícia Civil de Mato Grosso desencadeou nesta terça-feira (31.01) a Operação Castelo de Areia, da Delegacia de Rosário Oeste, para cumprimento de 21 mandados judiciais contra um grupo envolvido com atividades criminosas de tráfico e associação para o tráfico de drogas no município. 

Os alvos da operação são, principalmente, aqueles investigados por atuar como ‘biqueiros’ e o objetivo nesta primeira etapa é apreender entorpecentes e armas de fogo. Serão cumpridos 20 mandados de busca e apreensão contra os investigados que integram uma organização criminosa. 

Outro alvo da Polícia Civil é um traficante, conhecido como ‘Príncipe’ ou ‘Magnata’, que teve a prisão preventiva decretada pela Justiça por liderar o tráfico de drogas em Rosário Oeste, Nobres e Jangada. A investigação da Delegacia de Rosário Oeste identificou que ele é responsável por gerenciar a venda de entorpecentes e é a ‘voz’ e o centro financeiro das atividades de tráfico. 

Por meio de investigação financeira, a Polícia Civil apurou que diversas pessoas, suspeitas de tráfico na região, realizavam constantes transações financeiras a ele, incompatíveis com as atividades lícitas dos investigados. Além disso, o ‘Príncipe’ tinha autorização para ativar novos biqueiros.

Biqueiros e sanções 

Os biqueiros identificados na investigação praticam o tráfico ‘formiguinha’, recebendo semanalmente pequenas quantidades de drogas, com a exata quantidade para venda. 

A Delegacia de Rosário Oeste apurou ainda que o grupo age com clara divisão de tarefas e relativa organização. “O líder encomendava, semanalmente, a carga de droga e tinha uma pessoa responsável para distribuir cada tipo de entorpecente aos demais biqueiros. Além disso, havia os responsáveis para fazer o recolhimento semanal de valores e da ‘camisa, taxa de R$ 100 mensais cobrada pela facção autorizando o biqueiro a vender a droga”, explicou o delegado de Rosário Oeste, Antenor Pimentel Marcondes. 

A investigação apurou ainda que o líder do tráfico também ordenava mortes daqueles que vendiam entorpecentes sem autorização ou de quem era delator. Quem devia droga ou cometia furtos também era alvo das sanções, pois tais crimes atrapalhavam os negócios do tráfico.

Ilusões e lucros 

A segunda etapa da operação terá como foco a individualização da conduta dos integrantes da organização criminosa na região, a fim de responsabilizá-los.

“É uma vã ilusão dos indivíduos que acreditam que encontram em facções criminosas uma suposta família, pois ao final, inevitavelmente, encontram a prisão ou a morte”, pontuou Antenor  

O lucro das atividades de tráfico, por sua vez, concentra-se quase que exclusivamente no todo da pirâmide, ficando com o líder e outros acima dele. “Embora os biqueiros, de pouco em pouco, movimentem grande monta de dinheiro e droga, eles vivem na penúria e apenas o escalão mais baixo se expõe a praticar crimes violentos como espancamentos e homicídios. Quem ordena, por sua vez, ganha os lucros”, finaliza o delegado de Rosário Oeste. 

O nome da Operação Castelo de areia refere-se a príncipe que vive em um castelo de ilusões, sem alicerces firmes que, inevitavelmente, irá se desmanchar.

A operação conta com apoio da Delegacia de Nobres, Delegacia de Roubos e Furtos de Várzea Grande, GCCO, Gerência de Operações Especiais e Canil do SOE.

Fonte: PJC MT

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Da Redação

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POLÍCIA

Polícia Civil indicia motorista de acidente que vitimou defensora pública de MT

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia de Ribeirão Cascalheira, finalizou o inquérito policial que investigava o acidente que resultou na morte de quatro pessoas, entre elas a defensora pública, Safira Vanessa Carneiro Costa, de 26 anos.

O condutor do veículo, uma caminhonete VW Amarok, foi indiciado pelo crime de homicídio doloso, na modalidade de dolo eventual. O acidente ocorreu no dia 1º primeiro de agosto de 2024, na Rodovia BR-158, município de Ribeirão Cascalheira.

Durante as investigações conduzidas pela Delegacia de Ribeirão Cascalheira, com apoio da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), foram analisadas as circunstâncias do acidente. Conforme os laudos periciais, não havia qualquer obstáculo na via que pudesse justificar a invasão da pista contrária por parte do investigado.

Além disso, a sinalização estava adequada e o tempo estava estável, sem fatores ambientais que comprometessem a visibilidade ou a aderência da pista.

A colisão ocorreu frontalmente entre a VW Amarok, conduzida pelo investigado, e o Hyundai Creta, no qual estavam Safira e seus pais. Todos faleceram no local. No veículo do investigado, uma passageira também veio a óbito.

Com base nos elementos apurados, a Polícia Civil concluiu que o investigado assumiu o risco de provocar o acidente ao desconsiderar as regras básicas de condução segura, caracterizando assim o dolo eventual.

Diante dos fatos, o delegado de Ribeirão Cascalheira, Diogo Jobane, responsável pela investigação, indiciou o investigado pelo crime de homicídio doloso. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público, que seguirá com os próximos passos do processo.

“O acidente gerou comoção e reforça a necessidade de conscientização sobre a responsabilidade no trânsito para evitar tragédias como essa”, destacou o delegado.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Da Redação

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