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36% TEM ENSINO SUPERIOR

‘Maioria dos agressores em casos de violência doméstica são empresários’, aponta delegada

Perfil dos agressores derruba mito de que apenas homens de baixa escolaridade praticam esse tipo de crime
Judá Marcondes / Imagem: SBT Cuiabá

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A delegada titular da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM), Judá Marcondes, afirmou que a maior parte dos homens responsabilizados por violência doméstica em Mato Grosso são empresários. O dado, segundo ela, desmonta a ideia de que esse tipo de crime estaria restrito a um recorte social específico.

“Boa parte dos agressores que nós identificamos são empresários. E 36% desses homens têm ensino superior. Isso mostra que a violência doméstica não se limita a uma classe social, ela acontece em todas as camadas da sociedade”, destacou a delegada.

Ainda de acordo com Marcondes, o perfil dos agressores revela que muitos deles têm escolaridade e acesso à informação, mas mesmo assim recorrem à violência.

“São homens que têm conhecimento, que poderiam refletir sobre a gravidade desse tipo de crime, mas acabam praticando agressões contra suas companheiras”, completou.

Dados recentes sobre violência contra a mulher em Mato Grosso

  • Aumento de atendimentos em Cuiabá
    Em 2024, a Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM) e o Plantão da Violência Doméstica e Crimes Sexuais registraram 6.223 atendimentos a mulheres vítimas de violência doméstica, contra 2.061 em 2023 — um aumento de 27%.

  • Feminicídios em Mato Grosso

  • Mato Grosso teve 47 mulheres vítimas de feminicídio em 2024. 
  • O estado lidera a taxa proporcional de feminicídio no Brasil (2024), com cerca de 1,23 casos por 100 mil mulheres. 
  • De janeiro a agosto de 2025, já há um aumento de quase 50% nos casos de feminicídio em relação ao mesmo período do ano anterior: 38 casos em 2025 contra 26 em 2024. 

Perfil das vítimas de feminicídio

  • 85% das mulheres assassinadas em 2024 estavam em “plena idade produtiva” (grupos de 18-29 anos e 30-39 anos concentram a maior parte. 
  • Das 47 mulheres assassinadas em 2024, 41 eram mães. Essas mortes deixaram 89 crianças órfãs. 
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