Anderson Aparecido da Silva, de 43 anos, conhecido pelo apelido de “Latrô”, foi brutalmente assassinado na noite desta segunda-feira (20), no bairro Jardim Imperial, em Cáceres (a 217 km de Cuiabá). Apenas partes do corpo da vítima, como um braço, foram encontradas pelas autoridades.
De acordo com informações da Polícia Militar, Anderson seria membro de uma facção criminosa e foi morto por integrantes de outra facção ríval. Três suspeitos do crime foram presos.
Prisões e apreensões
A PM informou que por volta das 20h30 recebeu denúncias de que dois homens armados estavam escondidos em uma residência no bairro Santo Antônio. Equipes monitoraram o local e flagraram um VW Voyage branco saindo da casa. O veículo foi abordado na Avenida São Luís.
Com os suspeitos nada de ilícito foi encontrado, mas o taxista que os transportava revelou ter recebido R$ 700 via Pix para levá-los até Cuiabá, o que levantou suspeitas. Os policiais retornaram à residência monitorada e conversaram com uma mulher, que confirmou que os dois homens estiveram no local e que, no domingo, os viu armados próximo a um chiqueiro de porcos.
Durante buscas na região, os policiais encontraram uma submetralhadora, um coldre, uma capa balística, um coturno, uma máscara e uma boina. Um dos suspeitos ainda indicou outra residência, no bairro Jardim Guanabara, onde havia escondido um revólver calibre 38, com seis munições intactas e outras dez em uma sacola.
Execução e motivação
Segundo as apurações, a vítima foi atraída para uma emboscada sob o pretexto de uma negociação de drogas em frente ao Hotel Rio Doce. No entanto, Anderson foi sequestrado e levado para uma casa abandonada, onde foi executado com extrema crueldade.
Um dos suspeitos, preso em Porto Estrela, confessou a participação no crime e citou os dois cúmplices já detidos. Ele também indicou o local do assassinato, onde os policiais encontraram apenas alguns restos mortais da vítima, entre eles um braço.
A área foi isolada e equipes da Polícia Civil e da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foram acionadas para realizar os trabalhos de investigação e recolhimento de evidências.
A Polícia Civil de Cáceres segue investigando o caso para esclarecer os detalhes do crime e confirmar o envolvimento dos suspeitos na disputa entre facções rivais.