Se tornaram réus na última terça-feira (23), o ex-chefe do cerimonial da Câmara de Cuiabá e ex-servidores do gabinete do vereador Paulo Henrique (PV), em ação realização durante Operação Ragnatela, deflagrada em junho deste ano, contra esquema de lavagem de dinheiro de uma facção criminosa em casas noturnas em Cuiabá.
A decisão foi publicada no Diário de Justiça e assinada pelo juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, onde torna réus os três servidores do legislativo municipal da capital mato-grossense, Rodrigo de Souza Leal (ex-chefe do cerimonial), Elzyo Jardel Xavier Pires e Willian Aparecido da Costa Pereira (ex-servidores do gabinete do vereador), e outros 11 investigados, entre eles Ana Cristina Brauna Freitas, Agner Luiz Pereira de Oliveira Soares, Clawilson Almeida Lacava, Joanilson de Lima Oliveira, Joadir Alves Gonçalves, João Lennon Arruda de Souza, Kamilla Beretta Bertoni, Lauriano Silva Gomes da Cruz, Matheus Araújo Barbosa, Rafael Piaia Pael, e Wilson Carlos da Costa.
Na decisão, o magistrado entendeu que não havia fundamento jurídico para revogar as prisões preventivas dos réus Joadir, Joanilson, João Lennon, Willian e Ezyo.
O juiz destacou que as provas mencionadas na denúncia são elementos suficientes para desencadeamento da ação penal, onde nesta fase do processo o magistrado que decide a favor da sociedade e enviando os réus para o júri.
