O delegado Guilherme Campomar falou sobre a terceira fase da Operação Código Seguro, deflagrada nesta terça-feira (21) pela Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) de Mato Grosso. A ação teve como objetivo desestruturar uma organização criminosa de alcance nacional identificada nas fases anteriores da operação.
“Hoje cumprimos 48 mandados judiciais em nove estados, sendo sete prisões, 15 buscas e apreensões e 10 ordens de remoção de conteúdo ilícito na internet. Também conseguimos a indisponibilização de bens e valores da ordem de R$ 6 milhões”, informou Campomar.
Segundo o delegado, os investigados responderão por crimes como estelionato qualificado, furto qualificado, invasão de dispositivo informático, lavagem de dinheiro, organização criminosa, associação criminosa, corrupção de menores e falsa identidade.
A investigação teve início em 2023, após informações recebidas pelos setores de tecnologia da Polícia Judiciária Civil. “Na primeira e segunda fases da operação, identificamos o principal elo de todas essas células criminosas. Agora, na terceira fase, desmobilizamos essa estrutura nacional, que contava com líderes e gestores espalhados por estados como Paraná, Minas Gerais, Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo e Maranhão”, explicou Campomar.
O delegado também destacou a complexidade da operação, tanto técnica quanto logística, devido à distribuição geográfica dos alvos e à atuação de criminosos com vítimas indeterminadas. “Foi um trabalho de extrema complexidade, mas conseguimos desestruturar a rede e agora analisaremos todo o material apreendido para concluir as investigações e indiciar os envolvidos”, afirmou.