Os suspeitos Fábio Júnior Batista Pires, vulgo Farrame, e Gilmar Machado da Costa, foram mortos em confrontos com as equipes policiais que cumpriam mandados em outra operação contra o mesmo grupo, acusado de práticas de extorsão e lavagem de dinheiro contra comerciantes.
As ações, nas quais houve confrontos, ocorreram nos bairros Três Barras e Morada da Serra.
Esta segunda operação é realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), força-tarefa permanente constituída pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, PJC, PM, Polícia Penal e Sistema Socioeducativo.
Apesar de ser contra o mesmo grupo criminoso, a operação Aqua Ilícita tem maior abrangência, envolve o cumprimento de 60 mandados de busca e apreensão e 12 de prisão e sequestro de bens e valores ilícitos, incluindo veículos. As ordens judiciais são cumpridas por 340 policiais militares e 60 agentes do Gaeco, nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Nobres e Sinop.
De acordo com o Ministério Público de MT, dos suspeitos que reagiram e acabaram mortos por policiais, o vulgo Farrame já era conhecido dos agentes por ser faccionado do Comando Vermelho e já havia sido alvo de outra operação do Gaeco.