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PRATICAVA AGIOTAGEM

Assessor de vereador é preso suspeito de integrar esquema de lavagem de dinheiro em Rondonópolis

Operação Eclipse, em sua quinta fase, cumpriu mandados em Água Boa, Barra do Garças e Rondonópolis e apreendeu dinheiro, bens e dispositivos que subsidiarão novas investigações

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O assessor de um vereador da Câmara de Rondonópolis foi preso, nesta terça-feira (30), suspeito de integrar um sofisticado esquema de lavagem de capitais operado por uma facção criminosa com atuação em Água Boa e ramificações em Rondonópolis e Barra do Garças. A prisão ocorreu durante a quinta fase da Operação Eclipse, coordenada pela Delegacia de Água Boa.

Conforme as investigações, o grupo criminoso utilizava uma fachada chamada “Vale Crédito” para mascarar práticas de agiotagem e lavagem de dinheiro, oferecendo empréstimos a comerciantes que, na verdade, serviam para movimentar e ocultar recursos ilícitos, muitos deles provenientes do tráfico de drogas.

Ao todo, foram cumpridas 18 ordens judiciais expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá. Dessas, 14 correspondiam a mandados — sete de prisão preventiva e sete de busca e apreensão — e quatro medidas cautelares, sendo dois bloqueios de contas bancárias e dois sequestros de bens.

Seis pessoas foram presas, incluindo o assessor do vereador. Durante a operação, os policiais também apreenderam considerável quantia em dinheiro, anotações financeiras, aparelhos telefônicos e outros dispositivos que ajudarão na continuidade das investigações.

Segundo o delegado Bruno Gomes, responsável pela operação, a ação tem foco na estrutura financeira da facção. “Essa investigação busca ir no eixo central que mantém esses grupos criminosos, que é a parte financeira. Nossa investigação apurou que uma parte do grupo agia como factoring, emprestando dinheiro nas praças, inclusive para comerciantes dos municípios alvos da operação. O propósito é ‘quebrar’ esse braço da facção”, afirmou.

Participaram da operação cerca de 60 policiais civis da Diretoria do Interior e da Metropolitana, com apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) e do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).

As investigações revelaram uma rede estruturada de movimentações financeiras ilegais, com divisão de funções e atuação em diversos municípios do Estado, que dava aparência de legalidade ao dinheiro ilícito e dificultava o rastreamento por órgãos de fiscalização.

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