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DÉFICIT HABITACIONAL

'Se o proprietário não quiser vender, não vai ter emenda que resolva', diz Samantha sobre invasão no Contorno Leste

Parlamentar alerta que invasões são usadas de forma eleitoreira e defende que moradores recebam informações claras sobre seus direitos
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A vereadora Samantha Iris (PL) afirmou que a solução para os conflitos em áreas de invasão em Cuiabá passa, sobretudo, pela conscientização da população e pela transparência das informações. A declaração foi feita após protestos em frente a Prefeitura, na última segunda-feira (15), por moradores da região do Contorno Leste.

Segundo a parlamentar, é preciso esclarecer à sociedade que muitas dessas áreas são privadas e que a resolução depende de decisões da Justiça, e não de promessas eleitorais. “A cada dois anos alguns políticos se envolvem, prometem coisas que não podem cumprir e usam a necessidade de moradia das pessoas de forma eleitoreira”, destacou.

Ela lembrou que a cidade ficou oito anos sem entregar casas populares e que apenas agora novas iniciativas habitacionais estão sendo planejadas. Ainda assim, considera que o processo será longo.

“Temos um caminho muito longo pela frente, mas um grande passo foi dado quando o próprio prefeito pediu para a população se informar, para não se deixar ser usada”, disse.

A vereadora também questionou a atuação de lideranças que, segundo ela, não informam corretamente os moradores. Como exemplo, citou uma audiência marcada com a Justiça que não contou com a presença dos representantes da comunidade.

“Não sabemos nem se o pessoal foi avisado dessa reunião. Isso mostra que muitas vezes os líderes não transmitem a real situação”, criticou.

Sobre emendas parlamentares como solução para o déficit habitacional, Samantha reforçou que não são de execução imediata e que nem sempre resolvem os impasses.

“A terra é de uma pessoa. Se o proprietário não quiser vender, não vai ter emenda que resolva. É preciso falar com a Justiça e cobrar os verdadeiros responsáveis”, afirmou.

Para a vereadora, protestar em frente à prefeitura é um direito legítimo, mas não pode substituir o diálogo institucional. “É preciso parar de deixar a população ser enganada por promessas e politicagem. Só com informação clara e responsabilidade poderemos avançar na questão habitacional”, concluiu.

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