O senador Jayme Campos (União Brasil) afirmou que, aos 74 anos, está “com pique de garoto de 15 anos” para disputar as eleições ao governo de Mato Grosso em 2026. Ele destacou que a possibilidade de candidatura ainda será construída a partir do diálogo com diferentes setores da sociedade.
“Nós estamos trabalhando na possibilidade de um projeto. Óbvio que esse projeto primeiro tem que ser construído com as bases, com as famílias mato-grossenses, depois com a classe política, com o setor produtivo, com a classe empresarial de uma maneira geral, seja atividade profissional liberada ou outros segmentos”, frisou em entrevista ao SBT Comunidade.
Ele explicou que o momento atual é de trabalho no Senado. “Mato Grosso tem uma demanda reprimida ainda de inúmeros problemas que nós, como senador, como os deputados federais, estaduais e o próprio governador têm a obrigação de buscar a solução. Quando se fala em candidatura ao governador, é um assunto de se tratar do momento exato, ou seja, do momento oportuno”.
O senador lembrou que as eleições estaduais estão marcadas para 2026, com as convenções partidárias previstas entre 6 de julho e 6 de agosto. Mencionou ainda que o período de filiações partidárias se encerra em 30 de março e que a chamada “janela partidária”, destinada à troca de partido por deputados federais e estaduais, ocorrerá entre 1º e 3 de março do mesmo ano.
“Feito isso, eu tenho a certeza absoluta através de um diálogo bem franco, bem democrático. Primeiro que, naturalmente dentro do meu partido, que é a base. Eu disse e volto a repetir, eu sou um homem do diálogo. Eu tenho seis mandato, sempre procurando fazer política dialogando, sobretudo, respeitando aqueles que certamente fazem política com altivez e nesse caso particularmente eu tenho a certeza que lá na frente se for a vontade de Deus e a vontade do povo mato-grossense eu tô preparado até porque já fui prefeito três mandatos fui governador do meu estado e duas vezes senador da república”.
O parlamentar enfatizou que não pretende ser “candidato de si mesmo” e que não faz política “por imposição”. Declarou que, caso decida concorrer, sua candidatura será construída “de baixo para cima”, com participação popular. Segundo ele, esse modo de atuação, baseado no diálogo com a população, foi o que garantiu suas seis vitórias eleitorais.
“Aqueles que querem fazer política, reunindo quatro, cinco pessoas e definindo, escalando, você é tal coisa, você não seja tal coisa, eu não faço assim. Eu sou diferenciado. Eu faço política com o povo”, finalizou.
