A partir desta semana, a gasolina terá uma redução de 4,9% no preço de venda para as distribuidoras em todo o país. Com o ajuste, o valor médio do combustível nas refinarias passa a ser de R$ 2,71 por litro, o que representa uma queda de R$ 0,14 por litro.
Essa é a segunda redução da Petrobras em 2025, acumulando uma diminuição de R$ 0,31 por litro, equivalente a 10,3% desde o início do ano. Segundo a estatal, desde dezembro de 2022, o preço da gasolina vendida às distribuidoras acumula queda real de 22,4%, considerando a inflação do período.
Impacto em MT
Em Mato Grosso, a redução pode começar a ser percebida nas bombas nos próximos dias, conforme os postos repassarem o novo valor ao consumidor. No entanto, o repasse costuma variar de acordo com os estoques e as margens praticadas por cada distribuidora e revenda.
De acordo com o portal de preços da Petrobras, a composição do valor final da gasolina no estado inclui não apenas o preço da refinaria, mas também o custo do etanol anidro, impostos estaduais e federais, além das margens de transporte e revenda. No levantamento mais recente, a parcela da Petrobras representa cerca de 32% do preço total pago pelo motorista.
O Sindipetróleo de Mato Grosso informou que, embora o impacto nas bombas possa não ser imediato, o corte deve resultar em uma redução média entre R$ 0,09 e R$ 0,10 por litro ao consumidor, dependendo da região.
Diesel e gás natural permanecem estáveis
A Petrobras manteve os preços de venda do diesel para as distribuidoras, após três reduções consecutivas desde março. No acumulado desde dezembro de 2022, o combustível registra queda real de 35,9%.
Já o gás natural teve o preço reduzido em 14% neste ano, em média, mas a estatal reforça que essa queda pode não se refletir integralmente ao consumidor final, devido à composição de custos e tributos estaduais.
Economia em MT
Para o Mato Grosso, a redução da gasolina tende a ter impacto positivo no transporte e no custo de vida, já que o combustível é um dos itens que mais pesam no orçamento das famílias e no frete da produção agropecuária. Caso o repasse chegue integralmente às bombas, o movimento pode ajudar a conter a inflação e aliviar o bolso dos motoristas.