Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.
Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.
DIA INTERNACIONAL DO CAFÉ

Bebida une tradição, ciência e saúde: consumo moderado pode reduzir riscos de doenças e melhorar desempenho físico e mental

Nutricionista destaca que de duas a cinco xícaras diárias são suficientes para aproveitar os benefícios da bebida mais popular do mundo
Nutricionista Lorena Veloso // Reprodução

publicidade

No Dia Internacional do Café, celebrado neste 1º de outubro, a nutricionista Lorena Maia Veloso explica como a bebida mais popular do mundo vai muito além do sabor e do aroma marcante.

Em entrevista ao MT Play, a nutricionista destaca que o café é parte de um ritual social e cultural que acompanha diferentes gerações, mas também é reconhecido pela ciência como um alimento funcional, capaz de trazer benefícios significativos à saúde quando consumido de forma moderada.

“Ele é uma bebida estimulante, que aumenta energia, foco, bem-estar e se tornou um ritual de começo do dia. Está presente nas casas, no trabalho e nos momentos de pausa. E hoje essa popularidade também se apoia em evidências científicas que associam o consumo moderado a benefícios reais para a saúde”, destaca Lorena.

Benefícios comprovados pela ciência

Estudos publicados em revistas de relevância mostram que consumir duas a cinco xícaras de café por dia pode estar associado a menor risco de mortalidade geral. Além disso, há indícios de melhora na saúde cardiovascular, metabólica e hepática.
Esses efeitos, segundo a nutricionista, não se devem apenas à cafeína. O café é rico em polifenóis, antioxidantes e compostos anti-inflamatórios, que reduzem a inflamação e o estresse oxidativo.

Entre os benefícios listados por Lorena, estão:

  • Mais energia e foco: a cafeína bloqueia a adenosina, substância que provoca sonolência, aumentando o estado de alerta.

  • Melhor desempenho físico e mental: efeito termogênico e ergogênico.

  • Proteção do coração: quando filtrado, o café pode reduzir risco de doenças cardiovasculares e AVC.

  • Controle do metabolismo: estudos indicam diminuição do risco de diabetes tipo 2, inclusive com café descafeinado.

  • Saúde do fígado: redução no risco de esteatose hepática e cirrose.

  • Bem-estar mental: menor risco de depressão e de doenças neurodegenerativas, como Parkinson.

A dose certa faz toda diferença

O limite seguro estabelecido por autoridades internacionais é de até 400 mg de cafeína por dia – o equivalente a quatro ou cinco xícaras médias de café. Mas a nutricionista faz um alerta: o excesso pode causar agitação, taquicardia, insônia, azia e até dependência leve.

Além disso, o horário de consumo é importante. Tomar café no fim da tarde ou à noite pode prejudicar o sono, já que a cafeína permanece no organismo por até seis horas.

Quem deve ter atenção redobrada

Grávidas, pessoas com ansiedade ou hipertensão precisam ajustar a dose.

  • Gestantes: limite de 200 mg por dia, já que a cafeína atravessa a placenta.

  • Ansiosos: a cafeína pode intensificar sintomas de agitação e taquicardia.

  • Hipertensos: consumo deve ser moderado, de preferência com café filtrado.

Lorena ressalta que cada pessoa tem uma tolerância individual e que o ideal é optar pelo café filtrado, sem açúcar e em horários adequados.

Café: prazer que faz bem

Para a nutricionista, o café é uma bebida que une tradição e ciência. “Quando consumido com moderação, ele pode ser um grande aliado da saúde, trazendo energia, bem-estar e benefícios metabólicos. Mas assim como todo alimento funcional, a dose e o contexto fazem toda diferença. Cada pessoa tem uma sensibilidade diferente, e ouvir o próprio corpo é o primeiro passo para fazer do café um prazer que também faz bem”, conclui.

COMENTE ABAIXO:

Compartilhe essa Notícia

publicidade

0 0 votos
Classificação do artigo
Inscrever-se
Notificar de
0 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários

publicidade

publicidade

0
Adoraria saber sua opinião, comente.x