O avião que caiu em Matupá (685 km de Cuiabá), nesta terça-feira (23), em uma propriedade rural, próxima ao aeroporto da cidade, não poderia estar voando, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Conforme a agência, o jato executivo estava com o certificado de verificação de aeronavegabilidade vencido há 14 anos, desde abril de 2010. Na queda, duas pessoas morreram (atualização – saiba mais no final da matéria).
As informações obtidas pelo apresentador Igor Taques, do SBT Comunidade, dão conta de que o documento da Anac atesta que a aeronave, de até 10 assentos e tripulação mínima duas pessoas, tinha como status da operação “negada para táxi aéreo”. O jato foi adquirido em 2023 e já contava com 13 anos da validade do registro vencido, ou seja, em situação irregular.
Não foi divulgado se há nos registros da Anac movimentações para a revalidação ou autorizações especiais de voo para a aeronave. Conforme o MTPlay divulgou, o impacto da queda da aeronave provocou um incêndio em uma plantação de eucaliptos da região.
Equipes do 4º Núcleo Bombeiro Militar combaterem as chamas contando com o apoio de um caminhão-pipa da prefeitura. Após a extinção do incêndio, a equipe realizou o rescaldo.
Os corpos foram encaminhados à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) para a devida identificação e demais procedimentos legais.
Documento encontrado
Partes de um documento de identidade, em nome de Jorge Carrillo Gonzalez, de 72 anos, foi achado no local. Contudo, até o momento, não foi confirmada a identidade das duas vítimas, que morreram carbonizadas.