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IMPACTO AMBIENTAL

Promotora: ‘Ministério Público está apostando em ações sustentáveis e quer zerar lixões no estado’

Projeto “Vitória-Régia” busca o selo Lixo Zero dentro da instituição, enquanto o programa “MT Sem Lixão” trabalha para erradicar depósitos irregulares nos municípios
SBT Cuiabá

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O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) tem investido em práticas sustentáveis que vão desde mudanças internas de comportamento até projetos estruturais voltados à gestão de resíduos em todo o estado. A promotora de Justiça e subprocuradora-geral de Planejamento e Gestão do MPMT, Anne Karine Wiegert, explicou que essas ações fazem parte de um amplo programa institucional de sustentabilidade, com resultados já perceptíveis.

Uma das medidas adotadas dentro da instituição foi a retirada das lixeiras individuais dos gabinetes e escritórios, iniciativa que, à primeira vista, parece simples, mas tem gerado efeitos significativos na redução de resíduos destinados ao aterro sanitário.

“Essa iniciativa faz parte do projeto Vitória-Régia, voltado à obtenção do selo Lixo Zero. Queremos reduzir significativamente a destinação de rejeitos para o aterro sanitário”, explicou a promotora.

Segundo ela, os resíduos passaram a ser separados em coletores localizados nos corredores, divididos entre orgânicos, recicláveis e rejeitos. A mudança exigiu uma estratégia de comunicação e sensibilização entre servidores, membros e colaboradores, para que cada um se responsabilizasse pelo descarte correto.

“Com essa separação é possível reciclar boa parte do material. Antes, nas lixeiras, os resíduos se misturavam e se contaminavam, o que inviabilizava a reciclagem. Agora, o que não vai para o aterro pode ser compostado ou reinserido no ecossistema”, destacou Anne Carine.

Além das ações internas, o Ministério Público também tem atuado externamente, por meio do projeto “MT Sem Lixão”, que integra o planejamento estratégico institucional. A proposta envolve a articulação entre promotores de Justiça, prefeituras, órgãos estaduais e universidades para que os municípios eliminem os lixões e destinem corretamente seus resíduos aos aterros sanitários.

“Nós temos 141 municípios em Mato Grosso. Já saímos de uma realidade mais crítica, mas ainda restam 81 cidades com lixões. O objetivo é avançar nesse processo e cumprir a Política Nacional de Resíduos Sólidos e a Agenda 2030”, afirmou a subprocuradora-geral.

Anne Carine ressalta que o desafio é estrutural, mas o engajamento do Ministério Público e das instituições parceiras tem sido essencial para que o estado avance na gestão sustentável dos resíduos e na promoção de um meio ambiente mais equilibrado.

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