RONDONÓPOLIS
Investimentos do Governo Federal entre 2003 e 2016 foram fundamentais para transformar Rondonópolis
Rondonópolis é um Município que tem a marca dos investimentos do Governo Federal no período em que o País foi governado por Luiz Inácio Lula da Silva (2003 – 2010) e Dilma Rousseff (2011 – 2016). O desenvolvimento da cidade caminhou juntamente aos investimentos em várias áreas como educação, saúde, saneamento, habitação, logística, dentre outros.
Na educação, os investimentos, entre 2003 e 2016, foram fundamentais para a ampliação da educação básica em Rondonópolis. No período, foram construídas 17 creches na cidade com recursos destinados pelo Governo Federal.
No ensino superior, Rondonópolis viu no período a ampliação do ensino público com a instalação do campus do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), inaugurado em novembro de 2010, e a criação da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), cujo projeto de lei que propunha a criação da universidade foi encaminhado ao Congresso Nacional em 2015 pela então presidente Dilma Rousseff. A implantação do curso de Medicina da UFR também ocorreu no período. O curso foi criado em 2013 pelo Ministério da Educação.
Na saúde, foram investimentos do Governo Federal no período que possibilitaram a existência de grande parte da estrutura atual de atendimento que Rondonópolis dispõe. A maior parte dos postos de saúde da família foi construído neste período. Pelo menos metade da estrutura de atenção básica em saúde no Município é resultado dos investimentos feitos entre 2003 e 2016 pelo Governo Federal.
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas também foi construída e começou a funcionar durante os governos de Lula e Dilma. A UPA começou a ser construída em 2012 e foi inaugurada em 2016, sendo até hoje, a principal estrutura de atendimento público de urgência e emergência em Rondonópolis.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também é implantado na mesma época. O serviço começou a funcionar na cidade em 2004.
Na habitação, integrando programas como Minha Casa, Minha Vida, e o PAR, que o precedeu, mais de 20 mil casas foram construídas em Rondonópolis entre os anos de 2003 e 2016. Mais de 20 bairros foram criados. Entre eles, pode-se citar os residenciais Antônio Geraldini, Dom Osório, Padre Lothar, Mathias Neves, Dona Neuma, Edelmina Querubim, Padre Miguel, Lúcia Maggi, Altamirando, Dom Pedro Casaldáliga, Juscelino Farias, André Maggi, João Antônio Fagundes, Farias, Azaleia, Margaridas, das Rosas, Magnólia e Dona Fiúca.
Foi ainda, por meio de investimentos do Governo Federal, que em 2013, foi inaugurado em Rondonópolis, o Terminal Ferroviário, que passou a exercer papel preponderante na dinamização da economia local.
Ainda é importante ressaltar que foi por meio da Lei 11.076/04, que criou Securitização Agrícola – CRA, que passou a possibilitar ao agronegócio o acesso a créditos, juros baixos, máquinas e subsídio com carência para pagamento, contribuindo para que Mato Grosso batesse recordes no PIB Nacional, e colocando a economia de Rondonópolis como a segunda do Estado e entre as 100 maiores do Brasil.
No saneamento, que recebeu os primeiros investimentos Federais a partir de 2006, foram os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) I e II que possibilitaram que Rondonópolis pudesse universalizar o acesso à água e ao esgoto.
Atualmente o município universalizou o Sistema de Esgotamento Sanitário, para isso, construiu uma Estação de Tratamento de Esgoto para uma demanda em torno de 350 L/S, foram ainda construídas 12 elevatórias de esgoto e em torno de 1 milhão de km de coletores troncos, linhas de recalque, rede e ramais condominiais de esgoto. Ao todo foram investidos um montante em torno de R$ 163 milhões, sendo deste em torno de R$ 120 milhões captados da União e o restante aplicados com recurso próprio, que viabilizou em torno de 95% da população tivessem o benefício da rede de esgoto na porta da casa, sendo que os efluentes coletados 100% são tratados propiciando qualidade de vida a população de Rondonópolis.
Rondonópolis universalizou os Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário com participação majoritária de recursos da União e o município, dando continuidade às políticas públicas de saneamento, viabilizou a universalização também da Coleta Seletiva e os resíduos que são destinados a 2 Cooperativas de materiais reciclados fomentados pelo município. O que não é reaproveitado tem uma destinação ambientalmente adequada através de um Aterro Sanitário instalado na cidade de Rondonópolis – uma das primeiras da região a contar com esse investimento.
Fonte: Prefeitura de Rondonópolis

RONDONÓPOLIS
Judiciário convida prefeito para discutir caos no trânsito

Uma reunião articulada pelo Poder Judiciário debateu na tarde desta sexta-feira (14), no auditório do Ministério Público do Estado, a crítica situação do trânsito de Rondonópolis, apontado como o mais letal de Mato Grosso e um dos mais violentos do Brasil. O juiz Wagner Plaza Machado Junior, do 2º Juizado Especial de Rondonópolis, convidou vários agentes importantes nesse tema, incluindo o prefeito Cláudio Ferreira, visando estabelecer medidas para um trânsito mais seguro na cidade. Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), envolvendo a Prefeitura, está sendo articulado pelo Ministério Público.
Além do magistrado e do prefeito, a reunião contou com a juíza Maria das Graças Gomes da Costa, as promotoras de justiça Joana Maria Ninis e Patrícia Eleutério Dower, o delegado da Polícia Civil Santiago Sanches, o comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Silva Sá, o representante da Polícia Rodoviária Federal (PRF), inspetor Audiney Rocha, o vereador Ibrahim Zaher, líder do prefeito na Câmara, e outros representantes da Prefeitura, como o secretário de Mobilidade Urbana, Thales Tatí, o gestor do Gabinete de Segurança Pública (GASP), Carlos Guinâncio, e o procurador-geral adjunto, Vilmar Júnior.
Conforme o juiz Wagner Plaza, essa reunião objetivou debater com cada órgão ou instituição o que pode ser feito para melhoria e garantia de mais segurança no trânsito local. O magistrado citou vários dados que apontam a gravidade e letalidade do trânsito rondonopolitano, citando que agora em janeiro, por exemplo, em menos de 24 horas, foram três mortes. Somente em 2024 foram mais de 3.500 acidentes com vítimas, segundo dados do SAMU. Entre os problemas, citou a cultura de desobediências às regras, a falta de fiscalização e de um pátio para apreensão de veículos.
O prefeito Cláudio Ferreira destacou que o convite recebido para essa reunião é providencial, diante de todo impacto que o trânsito gera na economia, na saúde pública, com o colapso do Hospital Regional, e no aspecto social, com pais mortos. Na verdade, enfatizou que foram oito anos de omissão total do antigo gestor em cumprir medidas que ordenassem o trânsito local, resultando em muitas mortes e pessoas sequeladas. Diante da situação tão crítica, afirmou que é preciso o envolvimento de todos os poderes para o enfrentamento do problema.
Nisso, Cláudio Ferreira lamentou o desmantelamento do transporte público em Rondonópolis, com a decisão fracassada da gestão passada de estatizar o sistema. Também externou que o caminho no setor também passa por um transporte público eficiente. “Só existe uma forma de ter um trânsito pacífico, que é ter um transporte público eficiente”, disse ele, apontando ainda a necessidade de fiscalização e conscientização. Assim, também garantiu que vai tomar medidas para fortalecer o transporte público, como a redução no preço da tarifa.
Entre os participantes da reunião, um consenso é quanto à necessidade de implantar um pátio de apreensão de veículos na cidade, até para retomar as blitze e lei seca no trânsito. Também foi informado que não existe nenhum impedimento legal para retomada da fiscalização eletrônica na cidade, não havendo nenhuma investida contra do Ministério Público nesse sentido. Um encaminhamento tomado foi justamente na elaboração do TAC envolvendo a Prefeitura e o Ministério Público para buscar o ordenamento do trânsito local.
“Estou disposto a fazer o que não foi feito nos últimos oito anos, que é enfrentar o problema”, finalizou o prefeito.
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