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Cuiabá sedia GreenFarm e discute a regulamentação ambiental

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Cuiabá recebe nesta terça-feira (17.09) a edição 2025 do GreenFarm, evento que reúne autoridades, especialistas e representantes do setor produtivo para debater sustentabilidade e novas regras ambientais aplicadas ao agronegócio. A programação inclui painéis sobre regulamentação ambiental, inovação e oportunidades de negócios internacionais, com foco em conciliar produção, preservação e desenvolvimento econômico.

Na abertura, o painel “Pensar Agro: Regulamentação Ambiental” conta com a presença do governador Mauro Mendes, do secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, e do deputado estadual Dilmar Dal’Bosco, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) em Mato Grosso. A convidada internacional Su Jung Ko, advogada e empreendedora sul-coreana, participou como destaque do debate. Fundadora da Brazil Korea Conference e sócia-fundadora da Golden Hawk Consulting, Su atua em conselhos no Brasil e na Coreia do Sul e trouxe uma visão global sobre os desafios regulatórios e as oportunidades de integração entre os dois países.

A participação de Su foi viabilizada pelo Instituto do Agronegócio (IA), presidido por Isan Rezende, que também preside a Federação dos Engenheiros Agrônomos de Mato Grosso (Feagro). Rezende destacou a importância de um olhar estratégico sobre a regulamentação. A sustentabilidade precisa ser vista como aliada do setor. O produtor rural não é inimigo da preservação. Ao contrário, é quem mais depende do equilíbrio entre produtividade e conservação. Mas precisamos de normas claras, previsíveis e tecnicamente viáveis, que fortaleçam o agronegócio brasileiro no mercado global”, afirmou.

Além da pauta ambiental, o GreenFarm abriu espaço para discutir o papel do Brasil no comércio internacional. Hoje, as trocas comerciais com a Coreia do Sul giram em torno de US$ 5 bilhões tanto em exportações quanto em importações.

O Brasil vende principalmente petróleo, minérios, café, farelos de soja e proteína animal, enquanto compra equipamentos, peças automotivas e produtos farmacêuticos. Su Jung Ko destacou que há espaço para expandir essa relação em áreas como energia renovável, educação, mineração, alimentos e bebidas, turismo e até produção audiovisual, aproveitando a guerra comercial entre China e Estados Unidos.

Segundo a organização, a ideia do GreenFarm é não apenas discutir a legislação ambiental, mas também identificar novas oportunidades de cooperação internacional e de atração de investimentos. Cuiabá, no coração do agronegócio brasileiro, foi escolhida como palco estratégico para este encontro.

Fonte: Pensar Agro

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