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180 DIAS

Flávia Moretti decreta calamidade em VG por falta de água: 'Estamos fazendo o possível com poucos recursos'

Flávia Moretti detalhou regiões mais afetadas, ações emergenciais e previsão de melhorias no abastecimento
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A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), anunciou nesta terça-feira (21) o decreto de calamidade pública no município devido à crise de abastecimento de água, agravada pela estiagem prolongada. A medida, segundo a gestora, tem como objetivo principal facilitar a captação de recursos e investimentos para o Departamento de Água e Esgoto (DAE).

“É necessário decretar o estado de calamidade para que possamos buscar recursos e investimentos dentro do DAE. Muitos gestores têm receio, mas não posso me omitir. A população precisa saber que estamos lutando com poucos recursos, e essa é uma forma de ampliar as possibilidades de investimento”, explicou a prefeita.

Segundo Flávia, as áreas mais afetadas atualmente são a região da Imigrantes e outras localidades atendidas pela Estação de Tratamento de Água (ETA) Imigrante, que está com uma bomba estourada.

“Estamos aguardando a liberação de recursos do Governo do Estado, já em fase de liberação, para adquirir uma bomba reserva que atenderá todas as captações”, afirmou.

Enquanto os recursos não chegam, a Prefeitura está abastecendo os bairros com caminhões-pipa. “Os presidentes de bairro estão em contato direto comigo e acompanhando a distribuição de água nas casas. Quando há falta de água por mais de dois ou três dias, o DAI realiza abastecimento contínuo com caminhão-pipa”, detalhou a gestora.

Prazo de calamidade

O decreto de calamidade tem validade inicial de 180 dias, podendo ser prorrogado. “Não significa que a população ficará sem água. Estamos substituindo temporariamente o abastecimento com caminhões-pipa e, assim que os recursos estiverem liberados, faremos a aquisição das bombas necessárias para garantir a distribuição”, disse Flávia Moretti.

A prefeita destacou ainda que o abastecimento de Várzea Grande não será resolvido de forma imediata. “Não é possível trocar toda a rede de abastecimento de uma cidade do tamanho de Várzea Grande em apenas 10 meses. Nossa prioridade agora é garantir o mínimo necessário para que a distribuição continue funcionando, até que as melhorias estruturais sejam realizadas”, concluiu.

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