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GOLPE DO FALSO INVESTIMENTO

Delegado Fachinelli: “Promessas de lucros fáceis são isca para enganar investidores”

Delegado Guilherme Fachinelli explica como criminosos usam plataformas falsas, inteligência artificial e promessas de altos lucros para atrair vítimas e orienta cuidados essenciais antes de investir

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O avanço da tecnologia não trouxe apenas facilidades para os investidores, mas também novas formas de golpes financeiros. Segundo o delegado Guilherme Berto Fachinelli, os chamados golpes de falso investimento têm se sofisticado e se adaptado ao mundo digital, principalmente envolvendo criptomoedas e ações.

“Ele só ganhou uma nova roupagem dentro dessa tecnologia que temos hoje. Se modernizou porque esses criminosos conseguem criar aplicativos utilizando inteligência artificial e outros artifícios”, explicou Fachinelli.

O delegado ressaltou que a base do golpe não é nova. “Quem não lembra do Avestrus? Antes disso, tivemos o golpe do boi gordo. São evoluções. O golpe moderno se aproveita do desconhecimento do público em relação a mercados complexos, como criptomoedas, ações e investimentos online”, disse.

Para evitar cair em armadilhas, Fachinelli orienta atenção a detalhes simples: “A exchange, aquela corretora, precisa ter autorização do Banco Central. Isso não é difícil de checar. Basta acessar o site oficial, digitar o nome da corretora diretamente na barra de navegação e não clicar em links recebidos por WhatsApp, Telegram ou Facebook.”

Ele também destacou o comportamento suspeito dos golpistas: “Um agente de corretora correta não vai usar gírias ou linguagem popular em negociações sérias. Desconfie de promessas de lucros rápidos ou pedidos de envio de dinheiro extra alegando prejuízos fictícios.”

O delegado lembra ainda que, diferentemente de pirâmides financeiras, essas plataformas podem mostrar retornos ilusórios por algum tempo, enganando o investidor antes do golpe ser percebido. “Muitas vítimas só descobrem que foram enganadas quando tentam sacar o dinheiro. Por isso, é importante guardar comprovantes de Pix e verificar se os dados da empresa conferem com o CNPJ e o objeto do investimento”, alertou Fachinelli.

Em um dos casos investigados, uma vítima quase perdeu R$ 200 mil ao enviar pagamentos para empresas com nomes irrelevantes ao investimento. “Eles usam pessoas jurídicas, nunca físicas, para passar credibilidade. O investidor precisa estar atento a cada detalhe da transação”, concluiu.

A recomendação final do delegado é clara: diante de qualquer suspeita de golpe, procure imediatamente a polícia e evite enviar mais dinheiro. A prevenção e a cautela são as únicas formas de não se tornar mais uma vítima dos falsos investimentos.

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