O juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, negou o pedido de prisão domiciliar apresentado pela defesa do coronel do Exército Etevaldo Luiz Cacadini de Vargas. Ele é suspeito de envolvimento no homicídio do advogado Roberto Zampieri, ocorrido em dezembro de 2023.
Etevaldo alegou possuir diversos problemas de saúde que necessitariam de tratamento em casa. Contudo, o magistrado concluiu que a debilidade de saúde não foi comprovada de maneira adequada nos documentos apresentados pela defesa.
A petição incluía pedidos alternativos, como a concessão de liberdade provisória ou a imposição de outras medidas cautelares. A defesa baseou seu argumento na possibilidade de prisão domiciliar para presos comprovadamente debilitados por doenças graves.
No entanto, o juiz Ferreira determinou que os documentos não demonstravam que o coronel estivesse acometido de qualquer condição de saúde grave. Adicionalmente, a defesa apontou isquemia miocárdica, mas não forneceu laudos que comprovassem a incapacidade cardíaca do acusado.
O juiz destacou que o estabelecimento prisional tem atendido prontamente às demandas médicas do réu, conforme a documentação apresentada pela própria defesa.
Roberto Zampieri, de 56 anos, foi morto a tiros na noite de 5 de dezembro, em frente ao seu escritório no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.